lunes, 27 de octubre de 2008

Sophia de Mello Breyner Andresen

Poeta portuguesa, hoy, mi poeta:

A hora da partida soa quando
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.

A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.

Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.

1 comentario:

Maite Albarrán dijo...

Enhorabuena aquí mi voto

Suerte en Portugal

Bonito poema