martes, 28 de diciembre de 2010

take a chance on me...

miércoles, 22 de diciembre de 2010

Conversación de rutina

La vida tiene un precio aquí en Lisboa.
Miserable si quieres, pero dulce.
No podía ser otra la rutina,
el tono melancólico
que va adquiriendo la tarde.
Dentro de un tiempo recordarás, extraño,
estos días de calma y paciencia,
el miedo a estar solo por las calles
sin tabaco, sin rumbo, sin dinero.
Amores que la ciudad te ofrece,
mañana tendrán un aire distinto,
más herido e inútil, más sincero.
Ondulante, este tranvía conduce al río.
Allí nadie te espera ni despide.
Te pones a mirar los barcos
y los ojos te delatan como niños.

M. Escolano

domingo, 19 de diciembre de 2010

quero ir ao mar

das minhas nuvens...

sábado, 18 de diciembre de 2010

 "Si no nos entendemos por lenguaje, entendámonos por amor."
 
R. Llull

viernes, 17 de diciembre de 2010

Saber que hi ets,
com la mar als meus ulls,
encara que no et vegi,
...que allà on els dits s’acaben
em neixen els teus dits:
en el teu cos em torno
un objecte d’amor,
en el teu ventre hi ha
les onades dels somnis.

Saber que hi ets,
saber-ho sempre:
i no tenir-ne prou,
i no anhelar res més.

Saber que hi ets
i que amb tu puc sentir
la força de l’oblit
sense desesperar-me,
el dia desvetllant-se
i celebrar-ho amb goig.

Saber que hi ets,
que dins de tu em retrobo,
que en els teus pits de seda
i en els teus ulls tan càlids
hi ha escrits,
un a un,
els meus dies.
 
C. Duarte

sábado, 11 de diciembre de 2010

Musicando...

jueves, 2 de diciembre de 2010

Último fado



Triste mas linda, muito linda, a última noite em Alfama. Vou ter saudades das tuas ruas molhadas, do cheiro a sardinhas assadas, da brilhante escuridão dos becos e as escadinhas, dos teus azulejos partidos e velhos, das guitarras e as vozes que lá longe se escutam tocar e cantar à vida, ao destino, ao amor, dos fadistas andar de casa em casa, sempre a sorrir, da irremediável saudade que enche-me as veias isto tudo... até me tocar o coração...
Se nada acontece, este vai ser o meu último fado, a minha última aquisição. Os fados são assim: há muitos, centos, milhares de fados, em tudo lado, e quando achas que já mais nenhum te vai surpreender, cá está, mais um, que te abate e mesmo assim, não sabes deixar de ouvir... O dia que eu regressar, vou-te cantar esta valsa porque no fundo, fomos amantes... Entretanto, não peças que a vida te apague do fundo de mim, e reza, reza por mim, Lisboa...