jueves, 24 de febrero de 2011

Photo by Shirin Neshat

domingo, 20 de febrero de 2011

Na escuridão:


Lux aeterna luceat eis.

sábado, 19 de febrero de 2011

Perguntava-me hoje de manhã, quando abri os olhos, qual é o sentido deste blog, agora que Portugal ficou tão longe... E com ele a terrível saudade de aquelas coisas pequenas, quase invisíveis, que enchiam a alma. A saudade das ruas estreitas, das calçadas meio partidas, do cehirinho a sardinha assada entre acordes de guitarra entoando um fadinho em Alfama. A saudade do silêncio do pessoal que passeia Lisboa, do barulho do eléctrico, da luz do pôr-do-sol lá em cima no castelo, da ponte, da minha ponte... A saudade do Tejo que muda as suas cores consoante as cores do céu, do céu, das núvens, e da chuvinha eterna de Lisboa. Saudade dos sonhos em português, dos pensamentos em português, do bater do coração português, mais calmo, mais pausado, quase a aquele ritmo perfeito que te permete avançar sem deixar de contemplar as coisas, pequenas coisas... Saudades, saudades tuas, e dela e da lua dourada através da janela, e do nevoeiro que abraça, e de tantas coisas, tantas...

Portugal é diferente, sim senhor, assim como eu sou.

martes, 15 de febrero de 2011

Hoje vinha cá para publicar uma foto que não tem descrição possível. Mas mudei de idéia. Fica este fado que tinha pendente, quase canção, de uma beleza também indescriptível. E fica tudo em português, para não te dar trabalho com o tradutor, para perceberes bem ;-) É quase feito para os ilheús... (A foto fica pendente, para algum dia, qualquer dia...)

jueves, 10 de febrero de 2011

"De tant en tant, aixeco el cap i miro cap a la porta de l’església. Avui no ha vingut ningú a escoltar la missa i potser, per això mateix, percebo més que mai el batec de la gent. No mentiràs és un dels manaments que ens guia permanentment en la nostra vida. Les grans mentides i les mentides petites. Les que ens permeten viure en les postres pròpies contradiccions. Durant anys mentim per mantenir les nostres il.lusions. Encara que sapiguem que només són això, il.lusions. No ens adonem, que de vegades, seria molt més senzill jugar net, i molt menys dolorós. Però som incapaços d’afrontar la nostra pròpia veritat. Fugim del dolor, mentim, ens refugiem en excuses. Som sers contradictoris, imperfectes, capaços de les accions més absurdes. Només de vegades, quan no tenim més remei, emprenem accions necessàries, valentes, accions que ens marquen per sempre. Ara l’església es buida, la missa no s’ha celebrat. Aneu-vos-en en pau."

 Un mossèn qualsevol

sábado, 5 de febrero de 2011